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Marcha dos Prefeitos: Bahia lidera mobilização histórica por PEC 66 e alívio financeiro municipal

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Foto: divulgação

A capital federal é palco da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, e a Bahia se destaca com a maior comitiva de sua história. Mais de 1.300 participantes, incluindo prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais, desembarcaram em Brasília nesta terça-feira (20) com um objetivo claro: pressionar pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 66.


Organizada pela União dos Municípios da Bahia (UPB) e com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM), a marcha é um grito de socorro dos gestores municipais que buscam um novo fôlego financeiro para suas cidades. A PEC 66, ponto central das reivindicações, propõe a renegociação de prazos para o pagamento de dívidas previdenciárias dos municípios e a limitação do pagamento de precatórios, mecanismos cruciais para aliviar o caixa das prefeituras.


O presidente da UPB, Wilson Cardoso, enfatizou a urgência da PEC 66 para a estabilidade financeira dos municípios baianos. Muitas cidades do estado enfrentam bloqueios de suas contas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devido ao acúmulo de débitos previdenciários, o que inviabiliza investimentos essenciais e a manutenção de serviços básicos à população.

A causa dos prefeitos baianos ganhou um importante apoio governamental. O Ministro da Casa Civil, Rui Costa, demonstrou o respaldo do Governo Federal à PEC 66, indicando um alinhamento com as necessidades dos entes federativos. A dimensão do problema é alarmante: Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, revelou que a dívida total dos municípios com o Regime Geral de Previdência Social atinge a marca de R$ 170 bilhões em todo o país. Desse montante, a Bahia figura como o estado mais endividado, com uma dívida que chega a R$ 40 bilhões.

A forte mobilização da Bahia nesta marcha demonstra a determinação dos gestores em buscar soluções concretas para os desafios financeiros que impactam diretamente a vida dos cidadãos. A expectativa é que a pressão exercida em Brasília resulte na celeridade da tramitação e aprovação da PEC 66, garantindo mais autonomia e capacidade de investimento para os municípios.

Com informações da UPB.ORG

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