Neste feriado de 15 de novembro, Itabuna registrou um dia marcado pelas fortes chuvas, deixando famílias desabrigadas, mais uma vez, casas invadidas pela água, mais uma vez, mulheres chorando, pais desesperados ao perderem os seus bens, a dignidade. Mas, a frase máxima “depois da tempestade sempre vem a bonança” é pertinente para uma ressalva: “Existe esperança para o Rio Cachoeira”.
Ousada afirmação se deve por conta desse registro feito pelo jornalista Oziel Aragão, de dois homens carregando uma corda volumosa dos peixes Tucunaré e Tilápia. Segundo Ney e Beto, a pescaria aconteceu na região de Ferradas, área distante da cidade, por tanto, menos poluída.
De acordo com a Wikipédia, o rio Cachoeira é um importante rio do estado brasileiro da Bahia. Nasce na Serra de Ouricana, na cidade de Itororó, com o nome de Rio Colônia, passando pelas cidades de Firmino Alves, Itaju do Colônia, Floresta Azul e Ibicaraí. O rio Cachoeira se forma em Itapé, na confluência do Colônia com o rio Salgado. Considerando os dois rios, a bacia hidrográfica do (Cachoeira) engloba 12 municípios, abrangendo ainda Santa Cruz da Vitória, Jussari, Buerarema e Itapetinga. O rio percorre grande parte do perímetro urbano da cidade de Itabuna e sua foz no Oceano Atlântico é em Ilhéus.
Ainda segundo o site de pesquisa, a história do rio Cachoeira principia onde acaba o seu curso: a entrada do porto de Ilhéus. Em 1535, suas águas testemunharam a chegada de Francisco Romero, que vinha tomar posse das cinquenta léguas de terras dadas por D. João III, pela Carta Régia de 25 de abril de 1534, ao escrivão da Corte de Portugal, Jorge de Figueiredo Correia, e que se constituíam na Capitânia dos São Jorge dos Ilhéus. Pode-se afirmar que este rio testemunhou e acompanhou ainda as lutas dos donatários e ouvidores da capitania contra os indígenas Aimorés, Tupiniquins e Guerens.
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