A Refinaria de Mataripe, instalada em São Francisco do Conde, município da Região Metropolitana de Salvador, anunciou a compra de uma carga extra de gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido popularmente como gás de cozinha. De acordo com a empresa, o objetivo é reforçar os estoques e suprir o fornecimento durante uma manutenção não-programada que reduziu a capacidade produtiva do local, pelo período de nove dias.
O anúncio da Acelen ocorreu após o Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Estado (Sindipetro) da Bahia afirmar a possibilidade de impacto no fornecimento dos produtos ao mercado.
“Esse estoque está bem abaixo do nível mínimo de segurança. Hoje, todo o gás e gasolina produzido está sendo direcionado para atender o mercado interno, de modo que a Acelen não está distribuindo para outros estados”, disse o diretor de comunicação do Sindipetro-Ba, Radiovaldo Costa.
O sindicato afirmou ainda que recebeu uma denúncia de que algumas unidades da Refinaria de Mataripe estão paradas ou apresentam falhas operacionais, que teriam sido provocadas por fortes chuvas. E acrescentou ainda que alertou a Acelen sobre demissões feitas pela empresa nos últimos meses. Conforme a categoria, uma sobrecarga de trabalho recaiu sobre os funcionários que permanecem na refinaria. A companhia não se manifestou a respeito das informações divulgadas pelo Sindipetro.
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