O líder católico da Diocese de Itabuna, o Bispo  Carlos Alberto dos Santos, o Dom Alberto, teve os bens bloqueados pela Justiça de Sergipe (SE). O bispo foi condenado pela justiça do estado de Sergipe, a devolver cerca de R$ 800 mil aos cofres públicos. A decisão foi tomada pela juíza Simone de Oliveira Fraga, que atendeu a denúncia por prática de improbidade administrativa – ato ilegal cometido por agente público.

A investigação foi iniciada em 2020, quando a Secretaria de Educação do estado sergipano detectou que um professor estava recebendo os salários há mais de 16 anos, sem prestar o serviço. Conforme o Ministério Público de Sergipe (MP-SE), o religioso apesar de estar lotado na rede estadual de educação daquele estado, desde 2005 recebia salários sem trabalhar. No documento, o MP-SE afirmou que Carlos Alberto dos Santos foi nomeado ao cargo de Bispo e transferido de um estado para o outro. Desde então, não compareceu mais para lecionar, se tornando um funcionário fantasma. 

Dom Alberto tomou posse como bispo diocesano de Teixeira de Freitas, no Extremo Sul, em 2005. Depois, assumiu o mesmo posto na diocese de Itabuna, em 2017. Neste tempo, o bispo não teria comparecido ao local de trabalho. 

 O religioso, mesmo estando ilegal, tentou derrubar a decisão judicial, perdendo novamente, pois o decreto foi mantido pelo magistrado. Ainda na decisão, a juíza determinou o bloqueio de R$ 778,1 mil, como forma de reparação ao valor devido à esfera pública. 

Passados anos, o problema externo se tornou interno, provocando um insalubre ambiente de servir ao senhor perante os demais líderes, provocando perseguição e assédio moral, conforme diversos sacerdotes, em entrevista exclusiva para OZITV, mas preferem não aparecer.

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