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Colo-Colo de Ilhéus: Do auge ao desafio atual no futebol baiano

Colo-colo não está garantido na competição de 2025

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Por: Oziel Aragão/OZITV

Em 2006, o Colo-Colo de Ilhéus, carinhosamente chamado de “Tigre”, viveu o ponto mais alto de sua história ao conquistar o Campeonato Baiano. Em 2024, conquistou a série B do campeonato. A memorável vitória sobre o Vitória, em pleno Barradão, marcou não apenas um título inédito, mas também a consagração do time como uma força emergente no futebol estadual. No entanto, passados 19 anos desde aquela glória, o presente do Colo-Colo está longe de refletir aquele período de ouro.

A realidade de 2025 é sombria para o Tigre. A uma semana da estreia no Campeonato Baiano, o clube ainda não conseguiu inscrever seu elenco no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, conforme informações do repórter esportivo local Júlio César. A situação financeira delicada se reflete nos atrasos salariais, atingindo tanto os jogadores quanto a comissão técnica. Esse cenário coloca em risco a participação do time na competição e revela uma crise que se arrasta há anos.

Além das dificuldades financeiras, o Colo-Colo enfrenta outro obstáculo significativo: a precariedade do Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. O principal palco do futebol na região não está apto para receber partidas, pelo menos até o momento, o que complica ainda mais a situação do clube. Sem um estádio adequado e sem condições de arcar com despesas extras, o Colo-Colo se vê em um impasse preocupante.

O drama do Tigre é um reflexo das dificuldades enfrentadas pelos clubes do interior baiano. A falta de apoio financeiro é um obstáculo constante, que não apenas limita o crescimento, mas também compromete a participação nas competições. Enquanto times da capital contam com maiores investimentos e estrutura, equipes do interior lutam para sobreviver, dependendo muitas vezes de recursos públicos ou patrocínios escassos.

O Colo-Colo é um símbolo da paixão do interior pelo futebol. A esperança da torcida é que o clube consiga superar esse período turbulento e retome o caminho das vitórias, assim como fez em 2006. Mas, para isso, é fundamental que haja um olhar mais atento das autoridades esportivas e do empresariado local para garantir que o futebol interiorano não desapareça dos gramados baianos.

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