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CPI do Futebol pede indiciamento de tio de Lucas Paquetá por manipulação de apostas

CPI pede indiciamento de tio de Lucas Paquetá e sugere mudanças na legislação para combater manipulação de apostas esportivas.

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A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas recomendou o indiciamento de Bruno Tolentino, tio do jogador Lucas Paquetá, por envolvimento em um esquema de manipulação de resultados no futebol. Segundo a investigação, Tolentino teria repassado altas quantias a atletas participantes do esquema, incluindo Luiz Henrique, jogador do Botafogo.

Também foram pedidos os indiciamentos do empresário William Pereira Rogatto, conhecido como “Rei do Rebaixamento” e preso pela Interpol em Dubai, e de Thiago Chambó Andrade, já detido na Operação Penalidade Máxima, acusado de aliciar jogadores para manipular partidas.

Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, na CPI das Apostas, conseguiu habeas corpus para ficar em silêncio em seu depoimento — Foto: Agência Senado

A CPI descobriu que Tolentino movimentou valores incompatíveis com seu patrimônio e fez 258 transações bancárias, incluindo um repasse de R$ 30 mil para Luiz Henrique dias após o jogador receber um cartão amarelo no Campeonato Espanhol. Além disso, o irmão de Paquetá, Matheus Tolentino Coelho de Lima, recebeu R$ 65 mil em dez operações suspeitas, levantando questionamentos sobre o possível envolvimento do meia da Seleção Brasileira.

Recomendações da CPI

O relatório propõe mudanças na legislação para endurecer o combate à manipulação esportiva, como:

  • Aumentar penas para fraude em eventos esportivos.
  • Criminalizar a “fraude ao mercado de apostas” e a “propaganda enganosa de ganhos em apostas”.
  • Permitir que juízes civis solicitem a suspensão ou banimento de atletas condenados.
  • Exigir que casas de apostas alertam os usuários sobre os riscos do jogo.
  • Restringir apostas em eventos isolados, como a aplicação de cartões durante partidas.

Fiscalização

O documento cobra do Ministério da Fazenda um papel mais ativo na fiscalização das apostas e sugere um sistema unificado de autoexclusão de jogadores. Além disso, recomenda que o Brasil adira à Convenção de Macolin, acordo internacional contra a manipulação de resultados esportivos.

 

 

Com informações do G1

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