Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ao chamar Brasília de “ilha da fantasia”, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), gerou desconforto tanto entre aliados quanto em adversários políticos. Em visita a Itaberaba, no interior baiano, na última sexta-feira (2), o ex-governador da Bahia disse que na capital do país “é difícil porque fazer o certo, para muitos, está errado e fazer o errado, para muitos, é que é o certo na cabeça deles”.

As reações vieram de todos os lados. De acordo com o site Metrópoles, parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) enviaram, neste domingo (4), um ofício pedindo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a demissão de Rui Costa. Na solicitação, Pastor Daniel de Castro (PP), Joaquim Roriz Neto e Thiago Manzoni, ambos do PL, manifestaram “dúvidas sobre a capacidade de Rui de desempenhar suas funções de forma adequada”.

Além disso, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), chamou o chefe da Casa Civil de “um idiota completo”. O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Wellington Luiz (MDB-DF), avaliou a fala como “lamentável” e disse se sentir “envergonhado”. Já entre os petistas que o criticaram estão o deputado do DF, Chico Vigilante, e a deputada federal Erika Kokay. 

Os defensores

No entanto, o ministro de Lula foi defendido pelo senador baiano Otto Alencar (PSD) e pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes. Para Menezes, a fala de Ibaneis foi uma “agressão gratuita”.

“Claro que o ministro Rui Costa conhece os problemas do DF e de suas cidades-satélites, mas ele se referiu ao núcleo do poder no DF, que não está nem aí para o que acontece no Brasil”, afirmou. Já Otto Alencar escreveu nas redes sociais: “Por que não se calas Ibaneis? Governador do dia 8 de janeiro, afastado do cargo, fez tudo errado, com a ação inconsequente de estimular o golpe. Afastamento, mesmo que temporário, mácula e deslustrar o que já tem pouco brilho”. 

As críticas acontecem em meio a queixas dos congressistas ao presidente Lula por uma demora na liberação de pedidos à Casa Civil.

 

 

 

 

 

 

Fonte:Metro1

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