A cidade de Itabuna continua apresentando resultados positivos no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. De acordo com o mais recente levantamento realizado pela equipe de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), encerrado em 3 de maio, o município registrou um índice de infestação predial de 1,4%, mantendo-se dentro da faixa considerada satisfatória pelas autoridades de saúde .

No mais recente levantamento, Itabuna apresentou índice de infestação de 1,4%. Fotos: arquivo – Secom – Prefeitura Itabuna
Esse desempenho é fruto das ações contínuas promovidas pela Prefeitura de Itabuna, por meio do Departamento de Combate às Endemias da Diretoria da Vigilância em Saúde. As atividades incluem monitoramento constante, visitas domiciliares e aplicação de tratamentos focais para eliminar possíveis criadouros do mosquito.
A secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, enfatiza a importância da colaboração da população nesse processo:
“Esse índice é resultado de um trabalho realizado que mostra o compromisso da Prefeitura de Itabuna com a saúde. Com o Aedes aegypti não podemos vacilar. Mas para isso, também contamos com o apoio e colaboração da comunidade para que não se crie ambientes favoráveis à proliferação do mosquito.”
Segundo Lucimar Ribeiro, coordenadora do Departamento de Combate às Endemias, os Agentes de Combate às Endemias (ACE) realizam ciclos de trabalho com duração média de 40 dias úteis, visitando aproximadamente mil imóveis por ciclo. Após dois meses, os agentes retornam aos locais para novas inspeções. O terceiro ciclo teve início em 4 de maio e está previsto para ser concluído em 28 de junho .
Além das visitas, os agentes orientam os moradores sobre como identificar e eliminar focos de larvas e realizam a aplicação de inseticidas em áreas com suspeita de casos de dengue.
De janeiro a maio deste ano, Itabuna confirmou 1.112 casos de dengue, 98 de chikungunya e seis de zika vírus, conforme dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Diretoria da Vigilância em Saúde. Esses números reforçam a necessidade de manter as ações preventivas e o engajamento da comunidade no combate ao mosquito.
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