Foto: Hannah McKay/Reuters

O número de mortos no forte terremoto que atingiu o Marrocos na semana passada subiu para 2.497, segundo um novo balanço do Ministério do Interior divulgado nesta segunda-feira (11). O tremor, um dos mais destrutivos no mundo nos últimos anos, atingiu os arredores de Marraquexe na noite de sexta-feira (8) com uma magnitude de 6,8, segundo os serviços geológicos norte-americanos, e de 7, segundo o centro marroquino de pesquisa científica e técnica.

O tremor foi o mais poderoso desde que começaram os registros modernos no país e atingiu uma região muito habitada. Outras cerca de 2.476 pessoas ficaram feridas, ainda de acordo com o ministério marroquino, e há também centenas de desaparecidos.

Foto: BBC

Buscas

Foto: Hannah McKay/Reuters

Também nesta segunda-feira, centenas de membros de equipes de buscas de Marrocos e de outros países buscam por desaparecidos, principalmente na província de Al Haouz, o epicentro do terremoto. Militares do Reino Unido, da Espanha, dos Emirados Árabes e do Catar já estão no país, com equipamentos avançados de buscas, como microcâmeras para vistoriar escombros.

Um dos principais fatores que dificultam as buscas, segundo relataram membros das equipes à agência de notícias Reuters, é o tipo de construção de casas na região afetada: muitas são feitas de barro, pedra e madeira bruta.

Outro fator que dificulta a ajuda internacional é a demora do governo marroquino em aceitar ofertas e de solicitar oficialmente auxílio, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Até a última atualização desta reportagem, a ONU disse que o Marrocos ainda não havia enviado a solicitação oficial de ajuda humanitária. É a partir dessa solicitação que agências das Nações Unidas podem enviar equipes.

O governo alegou estar ainda avaliando as ofertas de ajuda para que as operações não fiquem descoordenadas. O país decretou três dias de luto nacional no sábado (9), e líderes de todo o mundo enviaram condolências. O Banco Mundial também afirmou que dará “todo o seu apoio” ao país.

 

 

 

 

 

Fonte:G1

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