A prisão do policial militar suspeito de matar o pedreiro José da Paixão Santos, em maio deste ano, foi convertida em preventiva. Segundo a Polícia Civil, o militar ficaria preso no Batalhão de Choque da PM em Salvador por 30 dias, ou seja, até o dia 20 de junho. No entanto, a prisão temporária foi convertida em preventiva nesta segunda-feira (17).
O PM suspeito do crime foi identificado apenas pelas iniciais A.R.D.S.F, tem 46 anos e é lotado no 15º Batalhão de Itabuna. O militar foi afastado de suas funções no dia 14 de maio, e detido no dia 20 de maio. A Polícia Civil não detalhou se o PM permanecerá detido no Batalhão de Choque da PM, ou se será transferido para outra unidade prisional.
Relembre o crime
Uma câmera de segurança flagrou o momento em que uma pessoa, a bordo de uma moto, atirou contra um carro de aplicativo no bairro Jardim Primavera, provocando a morte de José da Paixão Santos.
Segundo as investigações, o motociclista e o motorista por aplicativo trocaram insultos, por razões desconhecidas. A briga foi rápida e o motorista seguiu o caminho virando à direita. O motociclista virou para a esquerda, parou o veículo e atirou contra o carro.
Dentro do automóvel, além do motorista, estavam quatro passageiros: José da Paixão, a namorada, o filho e a enteada, que são crianças. O tiro atingiu José, que estava sentado no banco carona dianteiro. Apenas ele ficou ferido.
A vítima foi socorrida para o Hospital de Base de Itabuna pelo próprio motorista por aplicativo, mas não resistiu aos ferimentos.
A PC concluiu o inquérito e segundo Evy Paternostro, coordenador regional da Polícia Civil, o militar suspeito do crime vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima.
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