O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), anunciou hoje, dia 1º, na Câmara Municipal de Vereadores a carteira de projetos, investimentos e obras estruturantes que a Prefeitura pretende executar no exercício de 2023 com recursos próprios e em parceria com os governos estadual e federal. O Chefe do Executivo prestigiou a abertura dos trabalhos legislativos, com a instalação do período ordinário de sessões.
Ao discorrer sobre as ações desenvolvidas nos últimos dois anos, Augusto relatou a conquista de certidão negativa do INSS com o equacionamento da dívida relativa a encargos sociais junto à União que foi parcelada e está sendo paga em dia. “A cidade ficou mais de 20 anos sem investimentos, crédito e financiamento para avançar nas obras estruturantes. Pegamos a cidade com dívidas de R$ 500 milhões com a Receita Federal que vinha desde 2000”, informou.
“Além disso, foram nove anos sem certidões negativas do INSS. Conseguimos, fruto de ação do nosso governo. Pegamos mudança de regime jurídico do servidor de estatutário para celetista que gerou dívida de R$ 110 milhões, mas dentro de 30 dias teremos a certidão negativa para destravar os investimentos que trabalhamos ao longo dos dois anos de mandato. Atualmente, há apenas uma pendência, um apontamento com o Governo Federal”, assinalou.
Segundo o prefeito, com o cadastro limpo a Prefeitura vai deslanchar os projetos e investimentos para uma cidade com futuro melhor. Citou a ligação que recebeu do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do secretário especial do Programa de Parcerias e Investimentos, Marcus Cavalcanti, cobrando informações sobre obras federais paralisadas na cidade. “Tudo em Itabuna é urgente pela falta de planejamento no passado. Hoje temos uma Prefeitura focada em pequenas e médias ações e grandes projetos”, disse.
“A Prefeitura tem que manter suas obrigações em dia, cuidar de tudo e atrair investimentos depois do fechamento das plantas industriais da Kildare e Nestlé. A cidade vive do comércio e de serviços, mas já há um contingente de pessoas desempregadas. Não temos grandes indústrias e a dependência da Prefeitura na geração de empregos é muito grande”, falou.
“Precisamos trabalhar ações que cheguem às comunidades, mas enfrentamos muita inadimplência. Na Caixa Econômica, há pelo menos 10 obras paralisadas desde 2010, o que requer aporte de recursos municipais”, citou Augusto, fazendo referência a obras em toda a cidade, como PACÃO, UPA 24 Horas do Novo Fonseca, canal do São Pedro, urbanização do Santa Inês e Daniel Gomes, Centro de Reabilitação junto ao Itabunão. “Há muitos gargalos, mas estamos trabalhando para destravar”, observou.
Falou dos investimentos no Projeto Mais Água para a Cidade, onde a Prefeitura e Emasa investem R$ 27 milhões que vão beneficiar 36 bairros da cidade. Outras obras são a construção do anexo do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães em parceria com o Governo do Estado. “A feira do São Caetano a obra começou, depois do diálogo com feirantes e criação de alternativa no galpão da Avenida Manoel Chaves. Estamos com o projeto da nova feira do Califórnia, já autorizada pelo governador Jerônimo Rodrigues, com quem estive nesta semana”, contou.
A obra de reforma do Itabunão vai começar dentro de 30 dias de acordo com autorização do Governo do Estado e além disso, brevemente também será feito investimento do Governo do Estado na construção da Arena Beira-Rio e da Prefeitura na reforma do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), com UPA Veterinária, no mesmo local. O imóvel onde funcionou a Fundação SESP, será transformado em Centro de Especialidade da Saúde da Mulher. Nos próximos dias serão entregues três unidades de saúde, incluindo as dos bairros Califórnia e São Pedro.
Outras obras também foram anunciadas na infraestrutura urbana, assistência social, cultura, turismo e educação, onde está em execução a reforma de unidades escolares, implantação do sistema de reconhecimento facial dos alunos da maioria das escolas e construção de duas novas escolas e duas creches-escolas de tempo integral, sem contar as creches e escolas da educação infantil no antigo Félix Mendonça, no Sarinha, Escola ACM, no Mangabinha, e uma no bairro Nova Ferradas, que serão municipalizadas.
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