Consequências das chuvas e a situação do Rio Cachoeira em Itabuna

A coordenadoria da Defesa Civil no final de semana recebeu cerca de 20 chamadas de áreas de risco.

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Apesar das intensas chuvas do final de semana em toda a Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, com 12 municípios e área de drenagem de 4.600 metros quadrados, não há graves intercorrências, nem desabrigados e desalojados de acordo com um balanço preliminar da Prefeitura de Itabuna que mantém regime de plantão na Defesa Civil Municipal e na Superintendência de Serviços Públicos.

Vinculada à Secretaria de Segurança e Ordem Pública (SESOP), a Coordenadoria da Defesa Civil no final de semana recebeu cerca de 20 chamadas de áreas de risco na Rua da Bananeira e Mangabinha por conta da subida gradual do Rio Cachoeira, que continua sem extravasar da calha, e no Pedro Jerônimo, na zona sudeste da cidade, por conta de um leve deslizamento de terras sem vítima. O regime de prontidão continua ativo e quaisquer chamados devem ser para o celular Whatsapp: (73) 98117-4490 para mensagem de voz e de texto.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), até o dia 13, já choveu 91 milímetros em Itabuna, o que representa 82% da média normal para o mês de janeiro. Com isso, a elevação do Rio Cachoeira chegou a 2,5 metros na manhã de hoje, principalmente depois das intensas chuvas nas cabeceiras em Itororó, onde choveu 116 mm, 147% da média, e Itaju do Colônia, onde os acumulados alcançaram 94 mm, 116% da média normal para o mês.

Segundo o superintendente de Serviços Públicos, Francisco de Sousa Lino Filho, não houve registro de alagamentos, o que demonstra o acerto das medidas preventivas com a limpeza e manutenção de bocas de lobo, bueiros e canais de drenagem. Quanto às baronesas, ele disse que a vazão do Rio Cachoeira tem facilitado sua dispersão natural, sem riscos ou eventuais danos à estrutura da Ponte Miguel Calmon que liga o centro da cidade à parte da zona sul.

“O fato de o pontilhão molhado de acesso à Vila de Itamaracá estar submerso é normal diante da cheia do Rio Cachoeira. A situação só vai acabar com a construção de uma nova ponte pelo Governo do Estado, onde já tramita projeto apresentado pelo prefeito Augusto Castro (PSD), disse Sousa Lino.

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