Profissionais da enfermagem de todo país realizam manifestação conjunta nesta quarta-feira (21), em defesa do novo piso salarial da categoria. As novas faixas de remuneração tinham sido aprovadas pelo Congresso e sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro, mas a lei foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Itabuna o ato acontece nos três principais hospitais da cidade, Hospital Calixto Midlej Filho, Hospital De Base Luís Eduardo Magalhães e Hospital Manoel Novaes. A manifestação em defesa do piso salarial é promovida pelo Sindicato dos Enfermeiros (Seeb), Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem (Sindtae), Conselho Regional de Enfermagem (Corem), Sindicato dos Trabalhadores de Saúde (Sintesi) e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv). De acordo com a categoria a manifestação terá duração de 12 horas.
“Hoje dia 21 a enfermagem está parada em uma mobilização nacional em prol da aprovação das fontes de custeio para o pagamento do piso salarial da enfermagem. A enfermagem está em luta, unida para que sejam aprovadas essas fontes de custeio, para que a gente tenha a implementação desse piso salarial nos nossos contracheques.” Afirma Ariela França, do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB). A categoria também deixa claro que foi garantida a assistência a todos os pacientes internados e para aqueles que buscam hospitais.
O piso foi aprovado no legislativo e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), mas está suspenso por dois meses pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Barroso. O magistrado alega dificuldade de entes públicos e privados para arcar com a remuneração mínima. O presidente da República em exercício e presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), articula medidas para custear o benefício. O relator do Orçamento Geral da União de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), avalia que R$ 7 bilhões podem ser realocados no orçamento deste ano para bancar o piso.
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