Chegamos aos primeiros dias de junho, mas a consciência dos direitos e deveres no trânsito segue fundamental para pedestres e condutores (de carros, motos, bicicletas e afins). Tal cenário ficou em evidência na décima edição da campanha “Maio Amarelo”, cujo encerramento, dia 31, foi tema de sessão especial na Câmara de Itabuna.
Autor daquele encontro, o vereador Israel Cardoso (Agir) destacou o quão crucial é uma nova postura, voltada para prevenção e conscientização. Afinal, segue alto o número de acidentes e mortes no trânsito. “O Brasil é o terceiro país [do mundo] com mais mortes no trânsito; é a oitava maior causa de óbitos no país”, ilustrou.
Representando o Observatório Nacional de Segurança Viária, Sene Ferreira informou que 60% dos leitos hospitalares no Brasil são ocupados por sinistros de trânsito. “Buscamos despertar nas pessoas a consciência de que tudo só depende da gente”. A entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, tem unidade no município há aproximadamente três anos.
Ao estado emocional
O secretário de Transporte e Trânsito, Thales Silva, lembrou as ações educativas ao longo do ano. Sempre no intuito de garantir maior segurança a todos os atores sociais que integram a rotina nas ruas. Logo em seguida, ele deixou que a coordenadora de Educação para o Trânsito, Elessandra Bispo, trouxesse informações detalhadas sobre o trabalho desenvolvido ao longo do ano.
O objetivo, frisou ela, é formar a partir dos estudantes, futuros motoristas com mais responsabilidade na direção. Afinal, as consequências de infrações são acidentes e mortes. Segundo ela, a maior parte das ocorrências registradas têm diferentes episódios de imprudência como causa.
“A Settran de Itabuna projetou uma campanha compatível com esses dez anos do movimento que nos fez crescer e nos envolve anualmente. Criamos uma campanha rica, com atendimento a agentes públicos, fomos incansáveis nos finais de semana, no horário noturno, levamos a mensagem de que o trânsito não pode ser outra coisa, senão a vida”, definiu.
Sueli Ribeiro, psicóloga clínica organizacional, alertou: “O trânsito, a segurança, a proteção à vida é construída a muitas mãos; a Psicologia é mais uma delas. Todos os dias tem indivíduos que não estão aptos a estar nas ruas. Não porque não tenham domínio da técnica de dirigir, mas porque o seu estado emocional não lhes permite estar ali”.
A sessão contou, ainda, com a presença de representantes da Polícia Rodoviária (Estadual e Federal), Corpo de Bombeiros, Samu e Sebrae.
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