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Suspeito de triplo homicídio em Santa Cruz da Vitória é preso

O suspeito estava foragido desde o dia do crime, ocorrido em março de 2024.

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O homem suspeito de atropelar e matar três pessoas na BA-667, no trecho da cidade de Santa Cruz da Vitória, foi preso nesta quinta-feira (27). O atropelamento ocorreu na madrugada de um domingo, em março de 2024, após um evento estilo vaquejada. Quatro amigos seguiam a pé pela rodovia quando um carro em alta velocidade atingiu três deles. O condutor fugiu sem prestar socorro.

As vítimas foram identificadas como:

  • Luiz Carlos Barboza Santos, 19 anos;
  • Diane Novais Santos, 26 anos;
  • Wesley da Silva Santos, 23 anos.

Luiz Carlos e Diane morreram no local. Wesley e uma quarta pessoa, que não teve o nome divulgado, foram levados ao Hospital de Base de Itabuna. O quarto ferido recebeu alta, mas Wesley não resistiu e faleceu. 

Câmera de segurança flagrou o momento do atropelamento — Foto: Reprodução

A investigação, conduzida pela Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), apontou que o suspeito, que já havia sido identificado, também estava na  festa.

Segundo o delegado Paternostro, o acusado, Eduardo Júnior, se entregou após negociação com seu advogado. “Diligências estavam sendo feitas, houve acompanhamento de familiares, e o advogado entendeu que era o momento dele se apresentar. Ajustamos o horário e cumprimos o mandado de prisão. Ele passou por audiência de custódia e foi encaminhado ao Conjunto Penal”, informou o delegado do caso. 

O delegado destacou a gravidade do caso, classificado como triplo homicídio doloso de trânsito, com mais uma vítima sobrevivente. “A polícia fez seu trabalho, o Ministério Público ofereceu denúncia, mas a ação penal estava suspensa porque o réu estava foragido. Agora, o processo seguirá seu curso. Ele terá direito à ampla defesa, e a expectativa é que seja submetido a julgamento popular pelo Tribunal do Júri.”

Eduardo Júnior foi indiciado por triplo homicídio doloso eventual, pois, segundo o delegado, “ele menosprezou qualquer risco à vida das vítimas, conforme evidenciado pelos vídeos e depoimentos colhidos ao longo da investigação”.

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