Número de casos da Febre do Oropouche sobe para 95; Gandu tem o segundo maior número de casos do estado

Assim como a dengue, a zika e a chikungunya, a febre do oropouche é transmitida por picada de mosquito, mas não pelo Aedes aegypti. O vetor, neste caso, é o Culicoides paraensis, chamado popularmente de maruim, meruim, mosquito pólvora ou mosquito do mangue. Ele mede de um a três milímetros, ou seja, menor que o aedes. 

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), confirmou na quinta-feira(18), que a Bahia já registra 95 casos confirmados da Febre do Oropouche em 17 cidades da Bahia. Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que o Brasil já tem mais de 3,3 mil casos da doença. 

Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado, em 10 de abril, em Salvador. Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.

Duas cidades da região cacaueira estão entre as 17 cidades que registraram casos da doença na Bahia. O município de Gandu é a segunda cidade do estado com maior número de casos, contabilizando 11 pessoas com a doença. Quem também está na lista é a cidade de Ibirapitanga, com 1 caso registrado.

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