O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou ontem, domingo(25), durante o ato em sua defesa pelas investigações da Polícia Federal, na Avenida Paulista. Em seu discurso, Bolsonaro destacou as  ações que realizou durante seus anos de mandato, entre 2018 e 2022, e  a pacificação do país e um projeto de anistia para os presos das manifestações de 8 de janeiro de 2023. 

“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar uma maneira de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do parlamento brasileiro, Nikolas, Gayer, Zucco, Feliciano, meus colegas aqui do lado, é uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos que seus filhos sejam órfãos de pais vivos”, disse.

O ex-presidente, que ainda não havia se manifestado, falou sobre as acusações de ter arquitetado um golpe de Estado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Milhares de pessoas ocuparam a Avenida Paulista. Bolsonaro afirmou que a fotografia da manifestação ainda vai rodar o mundo. No ápice, o ato do ex-presidente reuniu 185 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP). 

Quem também discursou no ato foi a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, que iniciou o seu discurso enfatizando que o governo Bolsonaro foi perseguido por ser associado às religiões. Segundo ela, antes, “ao não misturar política com religião, o mal tomou o espaço” no país. Michelle, chegou a se emocionar ao falar com o público que chamou de “exército de Deus, de homens e mulheres, exército de patriotas que não desistem da sua nação”.

O organizador do evento, Silas Malafaia, fez críticas ao STF e TSE, e ao ministro do supremo Alexandre de Moraes e disse que “não tem medo de ser preso”. Além disso, o pastor citou a morte de um de seus fieis direcionando a responsabilidade para o ministro do Supremo Tribunal Federal. “O sangue de Clériston está nas mãos de Alexandre de Moraes e ele vai dar conta dele”, concluiu.

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